Temática: Tipos de Tecidos Epiteliais (Epitélio)
Epitélios simples
Os epitélios simples são formados por uma única camada de células. De
acordo com o formato dessas células, distinguem-se três tipos de epitélios
simples: pavimentoso, cúbico, prismático ou cilíndrico. O
simplespavimentoso ou plano é formado por células pavimentosas.
Ele constitui o endotélio, membrana que reveste internamente os vasos
sangüíneos.
O epitélio simples prismático ou cilíndrico é
formado por células prismáticas que constituem a mucosa do estômago e do
intestino. O epitélio simples cúbico é formado
por células cúbicas e existe em poucas regiões do organismo, como no ovário.
Um outro tipo de epitélio simples é o pseudoestratificado. Este
epitélio é formado por células prismáticas, altas e baixas, dispostas
alternadamente e com aspecto de várias camadas. Entretanto, constituem uma
única camada, pois todas repousam sobre a membrana basal (fig. 2). Este
epitélio é encontrado nas partes altas das vias respiratórias, como na
traqueia.
Epitélio estratificado
Por possuírem várias camadas de células, os epitélios estratificados se
tornam mais resistentes ao desgaste, e por isso, geralmente têm funções
protetoras. Embora sejam mal adaptados às funções de secreção, normalmente
encontramos glândulas abaixo deste epitélio, que possuem função secretora.
Os epitélios estratificados são divididos em queratinizado e não
queratinizado, e são classificados de acordo com a forma das suas células mais
superficiais. O epitélio estratificado pavimentoso pode ser encontrado
no esôfago. Já o epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, é encontrado
na pele. A queratina é uma proteína impermeável à água, que torna
a pele mais resistente ao desgaste e oferece obstáculo à penetração de
microrganismos. O epitélio estratificado pavimentoso também pode ser não-queratinizado.
Esse tipo de membrana é encontrado em cavidades como a boca, cuja superfície
interna está sempre úmida e sujeita a desgastes.
Além do epitélio estratificado pavimentoso, que pode ser ou
não queratinizado, temos:
- Epitélio Estratificado Pavimentoso, com várias
camadas de células; as células das camadas superiores são achatadas.
- Epitélio Estratificado Cúbico observa-se
células cúbicas em duas ou mais camadas superficiais. Este tipo de epitélio é
relativamente raro, podendo ser observado em alguns ductos de glândulas.
- Epitélio Estratificado Cilíndrico possui células
cilíndricas em duas ou mais camadas superficiais.
Outro tipo é o chamado epitélio de transição. É um tipo
especial de epitélio restrito ao revestimento das vias urinárias (bexiga
urinária e maior parte da porção secretora do trato urinário).
As células deste tecido variam sua morfologia dependendo do grau de
distensão e possui muitas camadas de células grandes em forma de
cúpula na superfície do tecido do trato urinário, ajudando a manter a
integridade do epitélio durante a distensão e a contração da bexiga. Existem
autores que consideram este tipo de epitélio como uma variedade do epitélio
pseudoestratificado.
A PELE
A pele é o maior órgão do organismo humano e serve para proteger das
agressões que recebe do exterior. Possui mecanismos de defesa naturais que
protegem o homem frente à ação dos raios solares, além de diversas outras
funções:
- Regulação térmica = por meio de suor mantém a temperatura normal
do corpo.
- Absorção = graças às partículas de gorduras da epiderme, a pele
absorve substâncias gordurosas sem permitir que a água penetre.
- Excreção = as glândulas sebáceas excretam sebo, o qual ajuda a
manter a pele saudável.
- Eliminação = por meio de transpiração as glândulas sudoríparas
segregam substâncias de desperdício.
- Proteção = as células adiposas servem de proteção aos golpes. A
capa malpighiana protege contra os raios de luz danosos e a capa exterior da
epiderme é suficientemente forte para proteger o corpo contra a inversão de
bactérias.
- Sensação = terminações nervosas da pele nos vão ajudar a
detectar a sensação de calor, frio, prazer, pressão e dor.
A pele é um órgão vital e, sem ela, a sobrevivência seria impossível.
A pele é formada por três camadas: epiderme (tecido
epitelial), derme (tecido conjuntivo) e hipoderme (tecido
conjuntivo e células gordurosas –adipócitos), da mais externa para a mais
profunda, respectivamente.
A epiderme é um epitélio estratificado
pavimentoso queratinizado que reveste externamente o corpo humano
(camada mais externa da pele). É constituída por células denominadas queratinócitos
que apresentamdisposição semelhante a uma "parede de tijolos".
Estas células são produzidas na camada mais inferior da epiderme (camada
basal ou germinativa) e em sua evolução em direção à superfície sofrem processo
de queratinização ou corneificação, que origina a camada córnea, composta
basicamente de queratina, uma proteína responsável pela impermeabilização da
pele. A renovação celular constante da epiderme faz com que as células da
camada córnea sejam gradativamente eliminadas e substituídas por outras.
Além dos queratinócitos encontram-se também na
epiderme: os melanócitos, que produzem o pigmento que dá cor à pele
(melanina) e células de defesa imunológica (células de Langerhans).
A epiderme protege o organismo contra a penetração de agentes estranhos
e contra seu desgaste pelo atrito. Sua eficiência nesse trabalho de proteção
deve-se ao grande número de camadas superpostas de células que a constituem.
Essa superposição de camadas nos permite classificar a epiderme como um tecido
epitelial estratificado.
A epiderme possui 4 camadas ou estratos, que de dentro
para fora são: basal, espinhosa, granulosa e córnea. A camada basal
é mais interna e além de suas células características, apresentam também os
melanócitos e as células de Langerhans. A camada espinhosa recebe essa
denominação devido a sua aparência que lembram espinhos. A camada granulosa
apresenta os grânulos de queratina. Já a camada córnea é a mais superficial, ou
seja, a mais externa, por possuir queratina se descamam, sendo continuamente
substituídas (a camada basal é que produz as células substitutivas).
As células das camadas mais profundas da epiderme (camada basal),
constantemente se dividem e substituem as células superficiais que se
desgastam. Estas últimas possuem uma forma achatada (células pavimentosas).
A epiderme dá origem aos anexos cutâneos: unhas, pêlos,
glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. A abertura dos folículos
pilossebáceos (pêlo + glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas na pele
formam os orifícios conhecidos como poros.
·
As unhas são formadas por células corneificadas (queratina)
que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura confere
proteção à extremidade dos dedos das mãos e pés.
·
Os pêlos existem por quase toda a superfície cutânea,
exceto nas palmas das mãos e plantas dos pés. Podem ser minúsculos e finos ou
grossos e fortes. No couro cabeludo, os cabelos são cerca de
150 mil fios e seguem um ciclo de renovação no qual aproximadamente 70 a 100
fios caem por dia para mais tarde darem origem a novos pêlos.
·
As glândulas sudoríparas produzem o suor e têm grande
importância na regulação da temperatura corporal. São de dois tipos: as
écrinas, que são mais numerosas, existindo por todo o corpo e produzem o suor
eliminando-o diretamente na pele. E as apócrinas, existentes principalmente nas
axilas, regiões genitais e ao redor dos mamilos. São as responsáveis pelo odor
característico do suor, quando a sua secreção sofre decomposição por bactérias.
·
As glândulas sebáceas produzem a oleosidade ou o sebo
da pele. Mais numerosas e maiores na face, couro cabeludo e porção superior do
tronco, não existem nas palmas das mãos e plantas dos pés. Estas glândulas
eliminam sua secreção no folículo pilo-sebáceo.
A derme localiza-se entre a epiderme e a hipoderme e é
separada da epiderme pela membrana basal. São constituídos por
tecido conjuntivo (fibras colágenas e elásticas envoltas por substância
fundamental), vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e terminações nervosas no
qual se encontram as raízes dos pêlos, os folículos pilosos (folículos
pilossebáceos) e terminações nervosas.
A hipoderme, também chamada de tecido celular subcutâneo, é
a porção mais profunda da pele, composta por feixes de tecido conjuntivo que
envolve células gordurosas (adipócitos) e formam lobos de gordura. Sua
estrutura fornece proteção contra traumas físicos, além de ser um depósito de
calorias e isolante térmico.
Temática: Epitélio de
Revestimento
Esses epitélios revestem as camadas mais superficiais da pele e forram
as superfícies internas do organismo.
A denominação “membrana mucosa” é usada para designar o conjunto
de epitélio mais tecido conjuntivo que forram as superfícies internas. As mucosas são
encontradas no interior das cavidades, como a boca e o nariz, e forram
internamente órgãos ocos, como a traquéia, o estômago e o intestino.
Os epitélios de revestimento funcionam como camada
limitante entre o interior do organismo e o meio externo. Portanto, sua função
é de proteção, impedindo a entrada de agentes estranhos. A proteção não é,
contudo, a única função das membranas epiteliais. A mucosa que reveste as
paredes do intestino tem também a função de absorção, pois absorve os
nutrientes.
As membranas epiteliais são avasculares e retiram seus nutrientes, por
difusão de vasos sanguíneos do tecido conjuntivo subjacente. Estas membranas
podem cobrir uma superfície, revestir uma cavidade ou um tubo. As superfícies
do tecido epitelial podem ser secas, como a superfície externa do corpo, ou
úmida (todos os epitélios de revestimento interno do corpo) como os epitélios
que revestem as cavidades internas do corpo (vasos sanguíneos, trato
gastrointestinal, superfície do ovário etc.). As membranas que revestem as
cavidades do corpo são referidas como mesotélios, enquanto as que
revestem as câmaras cardíacas e os vasos sangüíneos e linfáticos são
conhecidas como endotélios.
Especializações Membranas Plasmáticas de Células Epiteliais
As células epiteliais estão fortemente unidas e podem resistir à ação de
forças mecânicas consideráveis, que tenderiam a separá-las. O espaço muito
estreito entre as células da ordem de (20nm), é ocupado por glicoproteínas do
glicocálice mais íons cálcio, que são efetivos na adesão celular. Além dessas
substâncias, existem várias especializações da superfície celular que auxiliam
na adesão e vedação entre células. Essas especializações podem apresentar
modificações estruturais consideradas especializações da membrana
plasmática determinadas funções: absorção, secreção, adesão etc.
As zônulas de oclusão são especializações que funcionam
como uma barreira à difusão de macromoléculas no interior do espaço
intercelular. Ocorrem entre células do epitélio intestinal na sua porção
apical. São locais onde as membranas de células justapostas vizinhas, ficam
diretamente em contato com outra, não deixando espaço para substância
intercelular.
As zônulas de adesão se assemelham às zônulas
de oclusão, mas as membranas plasmáticas de células justapostas estão
discretamente separadas, havendo um acúmulo de material amorfo no espaço
citoplasmático dessas membranas.
Especializações na Superfície Livre da Membrana Plasmática:
Na superfície livre das células epiteliais podemos encontrar certas
estruturas, especializações, que aumentam a superfície e, ou, se movimentam.
Sendo eles:
Microvilosidades ou Microvilos - Expansões
da membrana (evaginações) semelhantes a dedos de luvas, que ampliam
consideravelmente a superfície de contato da célula como, por exemplo, os
nutrientes vindos da digestão, acarretando um maior contato entre as células e
o meio. Com isso favorecem a absorção de nutrientes e a secreção de substâncias
(fig. 1).
Fig. 1- Célula do intestino delgado, apresentando microvilosidades em sua superfície. Essa célula é especializada para a absorção de nutrientes. As microvilosidades ou microvilos possui a função de aumentar a área absorvente. Observe os Lisossomos (L), as mitocôndrias (M) e os depósitos temporários de lipídios (setas) (modificado de JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2000).
b) Estereocílios - Eles foram denominados de cílios por
causa de seu comprimento; entretanto, a microscopia eletrônica mostrou que
eles são microvilosidades alongadas cujas funções ainda não são bem conhecidas.
São prolongamentos da superfície celular, que não possuem mobilidade, mas
aumentam a superfície de absorção das células, facilitando o transporte de água
e moléculas. São encontradas em células epiteliais do epidídimo e ductos do aparelho
genital masculino.
c) Cílios – São estruturas móveis e alongadas de
estrutura microtubular, recobertos por plasmalema revestidas pela membrana
celular. In vivo, podemos observar os cílios movimentando-se
rapidamente de um lado para o outro, geralmente de maneira coordenada,
provocando uma corrente de fluido em uma só direção na superfície dos epitélios
ciliados que movem material ao longo da superfície celular. Cada cílio nasce de
um centríolo (corpúsculo basal) fig. 2.
Especializações na Superfície Lateral da Membrana Plasmática:
As membranas celulares laterais mantêm junções intercelulares entre
células adjacentes para aumentar a adesão e coesão entre elas. Esse tipo de
especializações é próprio do tecido epitelial, já que é um tecido de
revestimento e deve ser mais resistente e coeso, devido ao fato do epitélio
estar em contato com o exterior, seja diretamente por intermédio da pele, ou
pelos epitélios que forram os órgãos como o intestino, que têm contato com o
meio externo por meio das substâncias ingeridas. Essas especializações ocorrem
na membrana plasmática, são elas: os Desmossomos, Interdigitações e Junções
comunicantes (gap).
a) Desmossomos - Os Desmossomos é um
espessamento da membrana citoplasmática com a forma de uma placa arredondada,
sendo constituído pelas membranas de duas células vizinhas, cada uma é umhemidesmossoma.
Sua função é aumentar a adesão entre células adjacentes.
b) Interdigitações - São saliências e reentrâncias da
membrana celular que se encaixam em estruturas complementares das células
vizinhas, também com função de aumentar a aderência entre células vizinhas.
c) Junções comunicantes
(gap) - A
membrana celular estabelece contato com outras células por meio de estruturas
de junção especializada. Tem a finalidade de permitir o trânsito de substâncias
entre células vizinhas. Possui estrutura protéica que quando unida à proteína
correspondente da membrana celular adjacente, forma um canal intercelular com
alta difusão para íons com pequena massa molecular.
Fig. 4 – Eletromicrografia de junções comunicantes ou “GAP junctions” que são especializações que permitem a passagem direta de moléculas pequenas (<1500Da) entre as células vizinhas. |
MODIFICAÇÕES NA SUPERFÍCIE BASAL
A membrana basal fica entre o epitélio e o tecido conjuntivo, é
constituída de uma substância derivada do epitélio, chamada lâmina
basal, e outra derivada do tecido conjuntivo, a lâmina reticular.
A membrana plasmática basal da célula (membrana celular que se
encosta-se à membrana basal) formam hemidesmossomas, mantendo a
ligação da célula à membrana basal. Morfologicamente, os hemidesmossomas,assemelham-se
a metades de desmossomos, mas sua composição bioquímica difere um pouco da
composição química dos desmossomos.
As membranas epiteliais possuem numerosas funções, dentre elas temos:
proteção; redução do atrito; absorção; secreção; excreção; síntese etc.
Epitélio Glandular
Glândulas são órgãos especializados na produção de secreções.
São formadas por tecido epitelial glandular, ao qual se associa tecido
conjuntivo que possui vasos sangüíneos.
Os epitélios glandulares representam os tecidos que
formam as nossas glândulas, existindo em partes do organismo onde há
necessidade de secreções.
O epitélio glandular cresce a partir da invaginação do epitélio de
revestimento, penetrando no tecido conjuntivo subjacente, onde vão formar as
glândulas. Na glândula tubulosa, essa invaginação forma um tubo simples, cujas
paredes, constituídas de células secretoras, passam a produzir substâncias que
são eliminadas pelo canal excretor da glândula.
As glândulas podem ser classificadas de vários
modos, o mais comum é classificá-las conforme o destino que terão as suas secreções.
Nesse caso, distinguem-se três tipos de glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas (fig. 6).
Fig. 6 - Figura esquemática de glândula endócrina e exócrina. Note que ambas apresentam uma parte secretora e um canal excretor (modificado de MARCOMNDES, 1998). |
Glândulas Exócrinas
São glândulas de secreção externa (exo=fora), aquelas que possuem um
canal excretor pelo qual lançam as suas secreções no meio externo ou no
interior de uma cavidade natural do organismo. São exemplos deglândulas exócrinas as
sudoríparas, as sebáceas da pele, as mamárias, as salivares e as lacrimais.
As Glândulas Exócrinas podem ser unicelulares ou multicelulares.
As primeiras são representadas principalmente por células caliciformes (em
forma de cálice), com alta capacidade secretora, encontradas nas mucosas
nasal, traqueal, gástrica e intestinal, e agem como unidades isoladas.
As células caliciformes são glândulas exócrinas unicelulares
intercaladas nos epitélios simples cilíndrico e pseudo-estratificado
cilíndrico. Essas células costumam produzir um tipo de muco ao qual chamamos de mucina(muco) que,
quando liberada, por exemplo, na luz do tubo digestivo, recobre e protege o
revestimento intestinal.
As células secretoras de uma glândula multicelular constituem
o seu parênquima e são separadas do tecido conjuntivo
que as cercam e dos vasos sangüíneos por uma membrana basal.
As glândulas exócrinas também podem ser classificadas segundo o tipo de
conduto secretor que possui e de acordo com a forma da sua porção secretora.
São chamadas simples quando seu conduto não se divide. Caso se
ramifique, passam a ser chamadas glândulas compostas (fig. 7).
Além disso, as formas das unidades secretoras podem ser tubulosas,
alveolares ou acinosas, túbuloacinosas ou túbulo-alveolares (fig.
7).
As glândulas sudoríparas
(fig. 8) são as glândulas mais numerosas do corpo, sendo extensamente
distribuídas. As glândulas são simples, não-ramificadas, túbulo enovelado e
produzem urna secreção aquosa. A porção secretora (s) da glândula é
constituída por um epitélio do tipo simples cúbico com dois tipos de células
Glândulas Endócrinas
As glândulas endócrinas (endo = dentro) liberam suas
secreções diretamente na corrente sanguínea (não há formação de canal ou de
ducto e a glândula não pode lançar produtos de secreção na superfície do
epitélio de origem). São por essa razão, também conhecidas como glândulas
de secreção interna e suas secreções são chamadas hormônios.
Temos como exemplos a tireoide, que produz e libera no sangue o hormônio
tireoxina, e a hipófise, que libera, entre outros, o hormônio de crescimento, a
paratireoide, supra renal etc.
Glândulas Mistas ou Anfícrinas ou mesócrinas
São glândulas que desempenham ao mesmo tempo uma função endócrina e uma
função exócrina. E o caso do pâncreas, que produz os hormônios insulina e
glucagon (pela sua função endócrina) e o suco pancreático (pela sua função
exócrina).
No pâncreas (glândula mista) existem unidades glandulares chamadas ácinos pancreáticos
que liberam no intestino o suco pancreático (função exócrina), enquanto outras
unidades secretoras, as ilhotas de Langerhans, secretam os
hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea (função endócrina).
As Ilhotas de Langerhans são um grupo especial de
células do pâncreas que produzem insulina e glucagon, substâncias que agem como
importantes reguladores do metabolismo do açúcar.
CLASSIFICAÇÃO DAS GLÂNDULAS DE ACORDO COM O MODO DE ELIMINAÇÃO DE SUAS
SECREÇÕES glandulares
Podemos ainda classificar as glândulas quanto à natureza da secreção
glandular que produz.
- Glândulas Merócrinas: São aquelas que eliminam somente as secreções
ficando suas células intactas. Ex.: Glândulas Lacrimais, Glândulas Salivares,
Glândulas Sudoríparas.
- Glândulas Apócrinas: São aquelas que eliminam parte (pedaço) das
células junto da secreção. Ex.: Glândula mamária.
- Glândulas Holócrinas: São aquelas que eliminam células juntamente com
a secreção. Ex.: Glândulas Sebáceas.
Podemos também classificar as glândulas como “glândulas mucosas” e
“glândulas serosas”.
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