Filo Sporozoa ou
Apicomplexa
Os membros deste filo
são endoparasitas e a presença do complexo apical caracteriza este filo. Este
complexo apical está presente em apenas algum dos estágios do ciclo de vida,
como em forma de merozoíto e esporozoíto.
O ciclo de vida inclui
tanto reprodução sexuada quanto assexuada e às vezes com hospedeiro
intermediário. Os indivíduos apresentam esporo(oocisto)
que é infeccioso para o próximo hospedeiro.
Classe Sporozoea.
Esta classe apresenta
três subclasses: Greganidina, Coccidia e Piroplasmia. As Gregarinas
são parasitas em invertebrados, com pouca importância econômica. Os Piroplasmas
possuem alguma importância veterinária como, a Babesia bigemina que causa no gado a febre água vermelha. Babesia também é
parasita dos seres humanos.
Subclasse Coccidia
São parasitas
intracelulares dos vertebrados e invertebrados e estão inclusas espécies de
importância médica e veterinária.
O Toxoplasma gondii é o causador da toxoplasmose. São parasitas de ratos e apresentam estágio extraintestinal.
Quando alguns mamíferos ou aves ingerem esporozoítos, os mesmos atravessam o
intestino e começam a reproduzir-se rapidamente. A infecção em humanos é
ocasionada pela ingestão de carnes mal cozidas, e o Toxoplasma pode causar
pouco ou nenhum mal exceto em pacientes imunodeprimidos (AIDS ou drogas) ou
mulheres durante a gestação (defeito no bebê).
O Plasmodium sp é o causador da malária é uma doença grave, comum e difícil de
controlar. Apenas quatro espécies de plasmodium infectam humanos, sendo que cada uma apresenta um quadro
clínico.
O parasita é
levado pelo mosquito Anopheles gambiae e os esporozoítos são injetados no humano por meio da saliva
(picada). Os esporozoítos penetram nas células hepáticas e iniciam a
esquizogonia (múltiplas divisões assexuadas). Este período em que o parasita
está no fígado é chamado de período de incubação o qual dura de 6 a 15 dias,
dependendo da espécie. Depois desse período passam para as células vermelhas,
ocasionando os sintomas de febre e calafrios.
A eliminação dos
mosquitos e locais de procriação por meio de inseticida, é eficaz no controle
da malária. Mas em alguns casos os mosquitos tornam-se resistentes ao
inseticida (P.
falciparum),
trazendo o significado da gravidade da doença em humanos.
Além dos seres humanos,
aves, répteis e mamíferos são parasitados pelo Plasmodium. No caso da ave a
transmissão principal é o Culex.
EVOLUÇÃO DOS
PROTISTAS
A evolução dos protistas
é a história da célula eucarionte, e os protistas vivos refletem os diferentes
estágios dessa história. Os primeiros protistas eram provavelmente formas
ameboides que capturavam partículas alimentares por meio de fagocitose. A
maioria dos protistas possuem mitocôndrias, que inicialmente podem ter sido
organismos procariontes simbiônticos adquiridos por meio de um engolfamento. Os
flagelos também podem ter sido adquiridos cedo, tanto antes como depois da
aquisição das mitocôndrias, pois elas encontram-se ausentes em alguns
flagelados vivos. Muitos flagelados vivos possuem cloroplastos, que se acredita
terem surgido através de uma parceria entre os eucariontes fagocitários
flagelados iniciais e os simbiontes procariontes. Alguns flagelados vivos retêm
o seu fagotrofismo ancestral junto com capacidades fotossintéticas; outros são
somente fotoautótrofos. Contribuindo para o conjunto confuso das linhagens de
protistas, algumas espécies perderam seus cloroplastos e são heterótrofos
secundários, e algumas perderam os seus flagelos e são ameboides secundários.
Então, claramente, amebas, flagelados, heterótrofos e autótrofos não formam
grupos caprichosamente relacionados. Algumas amebas são provavelmente mais
intimamente relacionadas a alguns flagelados que a outros grupos ameboides.
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